O computador copiou minhas ideias exatas com nitidez, até as que nunca tive ou ousei. Nelas deu um like, seguiu meu cérebro e já me venceu no xadrez.  

     Aprendeu minha lógica toda e levou para seus chips e links, mas o coitado não foi capacitado para sentir o gosto de manga rosa, alheio a qualquer exclamação.

     Aqui na minha cachola, meu computador central é usado para desvendar ele mesmo, e só por isso já bota fé no criador. Por falar no Mestre, tenho cá pra mim que Ele quis ser encontrado. Deixou aqui e ali tantos sinais, muito além da natureza imponente limpando todo ar, nos servindo do almoço ao jantar e do nosso corpo com milhares de detalhes o fazendo funcionar. Quis se comunicar!

      O que viveu o povo hebreu com Deus, o fez contar pra João, pra vizinha, pro irmão, na família, foi dançado, musicado e depois de muitos caminhos percorridos o falado, foi escrito em pergaminhos.

        Relatos sagrados de profetas, reis e poetas foram registrados em histórias de um tempo, o que depois veio a ser o Antigo Testamento. Em diversos escritos Jesus aparecia, séculos antes de seu nascimento, em profecia. Lá no antes sendo dito o bendito.

        As vezes tenho vontade de guardar num potinho momentos e bondades. Se eu encontrasse alguém contando uma história de quem ouviu o sagrado de forma audível ou de quem olhou nos olhos de Cristo, ia querer transbordar todo sentido. Foram assim inspirados, que mais de 40 autores escreveram uma única história para sermos assertivos e não dispersos na trilha. Por isso lemos: