
Aos sete cheia de idéias, magrela, sem platéia
Em cada novidade, uma avenida repleta de luzes e entradas à espera
Toda visita uma alegria contente sem fim, nem intervalos
Lembro da boa sensação que me sorria
Combinei todas as cores, tomei banho cantando e voando,
pensando o que teria como brincadeira
Que música, qual doce, que vestido, quem viria de qualquer maneira
Curtindo todo antes na imaginação
Como quem mata a sede, abracei apertado
Quis a presença de quem estava
Brinquei até acabar a pilha, o refrigerante
Abaixarem as luzes e as vozes
A trança soltar
A fome me lembrar do brigadeiro que enfeitava
Me falar das horas o copo vazio, bolo cortado, bexiga estourada
E agora só quero buscar aquela que chegava sozinha, sem pressa antes da festa.
Por Lu Dornaicka
Alegria em Criança